segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Uma ajuda que veio do alto


Difícil explicar como tudo aconteceu... Uma sequência de falhas e desencontros? Talvez.
Visto de fora, parecia até que os ponteiros dos relógios resolveram andar para lados opostos e marcar a hora de forma diferente. Um telefonema teria causado atraso de alguns minutos para alguém que já estava de saída para ir encontrar outra pessoa. Do mesmo modo, os alunos conseguiram concluir a tarefa mais cedo, e a professora decidiu terminar a aula antes do horário. O porteiro se distraiu conversando com alguém na hora em que deveria observar a saída das crianças. O semáforo, que estava com defeito a semana inteira, voltou a ...



funcionar justo naquele dia. A diarista que só frequentava aquela casa uma vez por semana, estava disponível, exatamente naquele dia e horário, para atender à campainha.
Parecem peças de um quebra-cabeças que às vezes se encaixam e outras não... Sinais de que quando algo tem que acontecer, acontece.
Mas o que dizer de um inesperado, surpreendente e mágico encontro? Um encontro que não necessita de palavras, mas que se resume a um grandioso gesto de serenidade, compreensão e amor. Uma ajuda providencial, eu diria.
Tudo isso estaria escrito nas estrelas?
Seriam laços do destino?
Assinatura incontestável da presença de Deus?
É melhor que você mesmo tire suas conclusões ...

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Naquela manhã de sol tudo parecia tranquilo até pouco antes das seis.
Todos pareciam apressados naquela casa, onde residiam o casal, Ricardo e Beth, o filho mais velho, Rogério, de 10 anos e o mais novo Renato, de apenas 4, além de Naná, a babá, que já estava naquela casa há 10 anos, e por isso era praticamente da família.
Todos saíram apressados para seus compromissos diários: os pais para o trabalho, as crianças para a escola e Naná, depois de deixar as crianças na escola,  ocupou-se com os afazeres domésticos, que não eram poucos.

Beth era uma mãe bastante zelosa e cuidadosa com os filhos. Saía diariamente para trabalhar e os deixava sob os cuidados de Naná, desde que os dois nasceram. Durante o dia, fazia acompanhamento pelo telefone, procurando saber como tinha sido o dia na escola, sobre o que tinham comido, sobre as brincadeiras, eventuais problemas de saúde e atividades de estudo. Mesmo sendo como praticamente da família, Naná recebia sempre mil recomendações para ter cuidado com as crianças, principalmente em questões de segurança. Quando estava na companhia dos filhos, Beth vivia de olhos grudados neles,quer estivessem na calçada em frente de sua casa, indo à padaria da esquina ou ao supermercado ou, ainda, passeando no shopping.
Ir à praia aos domingos era a diversão favorita da família, mas Beth não conseguia relaxar um só minuto. Enquanto seus filhos, Renato e Rogério, brincavam na areia ou se aventuravam a dar uns pulinhos nas ondas, ela ficava sempre de olho neles, com receio de que algum mal pudesse lhes acontecer.

Faltavam ainda alguns minutos para a campainha da escola tocar, encerrando a última aula do turno da manhã na Escola Nossa Senhora da Conceição.  A turminha de Renato acabou a tarefa um pouco mais cedo e a professora, Aline, resolveu encerrar a aula ali mesmo. Aos poucos, várais crianças, entre 4 e 5 anos, passaram correndo rumo ao pátio da escola,  na tentativa de  fazer render um pouco mais de brincadeiras os 15 minutos que faltavam  para encerrar de vez o horário de aulas das outras turmas. Não demoraria muito para começarem a chegar os pais e algumas vans de transporte para buscar as crianças e levarem de volta para casa.

Perto dali, na casa de Renato, Naná já se arrumava para ir buscá-lo. O telefone tocou, ela atendeu. Era uma daquelas ligações de telemarketing oferecendo serviços financeiros. Minutos depois de atender ao telefonema, ela saiu de casa e foi caminhando até a escola, cerca de 10 minutos. Chegou à portaria da escola, cumprimentou Seu Luiz,o porteiro, e dirigiu-se ao pátio para encontrar Renato.
Chegando lá, viu um monte de crianças brincando, na maior algazarra. Perguntou a Claudinha,  a  Tiago e Cibele se tinham visto Renato e todos responderam  que a aula tinha acabado mais cedo e que só viram quando Renato passou correndo pelo corredor, arrastando a mochila, na direção do pátio.
Naná procurou por todo o pátio. Renato não estava lá.
Resolveu, então, ir até a sala de aula.  Encontrou a professora, Aline, saindo da sala.

- Bom dia, Aline. Você sabe onde está Renato? -  perguntou Naná.
- Bom dia, Naná! Ele deve estar no pátio. Vi quando ele saiu daqui correndo com os amigos, assim que acabou a tarefa, respondeu Alice.

Naná voltou ao pátio e recomeçou a procurar por Renato. Perguntou a várias pessoas e nada. Ninguém sabia informar. Foi procurar Rogério, nas salas do primeiro andar, pois, quem sabe, eles estivessem juntos.

Separados por alguns minutos, Naná e Renato foram impedidos de se encontrar.
No labirinto de corredores e salas de aula da escola, Naná foi para um lado e Renato para o outro. Ele passou correndo pela portaria, em meio a outras crianças, e cruzou o portão da escola desacompanhado. O porteiro estava distraído nesse instante, conversando com uma pessoa que deveria ser pai ou parente de outro aluno.
Após cruzar a portaria, Renato saiu caminhando pela calçada, na direção de casa, sozinho.

Em condições normais, o porteiro jamais permitiria que ele, ou qualquer outra criança desacompanhada ultrapassasse o portão da escola. Mas algo diferente acontecera naquele instante...
Renato nunca tinha feito isso. Sempre saiu da escola na companhia de alguém, costumeiramente, na companhia de Naná.

No caminho de casa, havia uma travessia numa movimentada avenida. 
O semáforo exclusivo para travessia de pedestres nem sempre oferecia segurança, há dias estava com defeito, às vezes obedecendo ao comando do pedestre e outras vezes não. Aproveitando-se desse fato, muitos motoristas insistiam em avançar o sinal e cruzar a faixa de pedestres no momento  inadequado, pondo vidas em riscos.

Tranquilamente, como se nada estivesse acontecendo, o pequeno Renato parou no cruzamento, esperou o sinal verde abrir, olhou para o lado, olhou para cima, abriu um sorriso e atravessou a rua, como se fosse gente grande.
Quem observava de longe, nada via de anormal. A não ser pela tenra idade e estar andando sozinho, era apenas uma criança voltando da escola, arrastando sua mochila com rodinhas, com seus cabelos desalinhados, rosto suado e seu uniforme já amarrotado das brincadeiras e atividades do dia. Ele caminhava saltitante pela calçada, o que costumas ser sinal de saúde, energia e alegria de toda criança.

Renato contornou a calçada e caminhou até a esquina, do outro lado da avenida, onde virou à esquerda, já na rua de sua casa. Caminhou um pouco mais e lá estava diante do portão da sua casa. O muro alto lhe impedia de entrar. Então, resolveu pedir ajuda a uma mulher, que estava ali na rua e, silenciosamente, observava aquela cena. Pediu para que ela tocasse a campainha, que ficava na parte mais alta do muro.
Instantes após aquela mulher ter tocado a campainha por três vezes, Dona Zefinha, a diarista, veio atender à porta. Por sorte, naquele dia ela estava lá. já que ela só costumava comparecer uma vez por semana, mas não tinha dia certo para isso acontecer.

Ela abriu o portão e viu Renato sozinho e foi logo perguntando assustada:
- Com quem você veio da escola, Renato? Onde está Naná? Ela saiu daqui pra ir lhe buscar e você chegou aqui sozinho!?

Antes mesmo que Renato abrisse a boca para responder a tantas perguntas, Dona Zefinha parecia desesperada e com as mãos na cabeça, desabafou: 
- Ah, meu Deus! Naná deve estar bastante aflita, procurando esse menino! O que vou fazer? -  disse Dona Zefinha, fazendo com que Renato entrasse logo em casa.

Timidamente e sem entender direito a reação de Dona Zefinha, Renato foi logo explicando:

- Eu não encontrei Naná. A aula acabou mais cedo e eu voltei sozinho.
- Sozinho, Renato? Como você fez uma coisa dessas? Você sabe que sua mãe não deixa você sair sozinho! -  retrucou Dona Zefinha bastante preocupada.

De repente, ela lembrou de algo que a fez ficar ainda mais assustada ... 
- E como você conseguiu atravessar aquela avenida tão perigosa, Renato?
Inocentemente, ele respondeu: 
- Eu não atravessei sozinho, não! A moça que estava do meu lado me deu a mão e me trouxe até aqui em casa.

Nesse momento a campainha tocou e Dona Zefinha correu para a abrir a porta.
Era Naná que chegava na companhia de Rogério. Ela estava bastante nervosa e chorava muito, dizendo que não tinha conseguido encontrar Renato. 
- Calma Naná, Renato já chegou - Dona Zefinha apressou-se em falar, na tentativa de acalmá-la.

Naná quase não conseguia acreditar no que acabara de ouvir e não segurou uma crise de choro.
- Como assim, Dona Zefinha? Quem o trouxe? Eu o procurei por todos os lugares naquela escola...

Dona Zefinha tentou explicar o que nem entendera muito bem...
- Eu não sei direito, Naná. Estava justamente perguntando isso a ele, quando você tocou a campainha. Vai lá conversar com ele, vai! O coitadinho tá muito assustado.

Naná, então, entrou correndo. Encontrou Renato sentadinho no sofá da sala, com a cara muito assustada e sem entender direito todo aquele alvoroço.

- Renatinho, meu amor, o que houve? Por que você não me esperou lá na escola? Você veio sozinho para casa? 
- Nããão, Naná. A aula acabou mais cedo e eu decidi voltar pra casa, porque eu já conheço o caminho, né?
- Mas, Renato! Meu amor, você não pode fazer isso! Você sabe que sua mãe não quer que você ande sozinho. Ela vai me dar a maior bronca! - disse Naná, agora um pouco mais aliviada ao vê-lo são e salvo.

De repente, Naná teve o mesmo pensamento que Dona Zefinha: como ele conseguiu atravessar aquela avenida tão movimentada? Sentiu um arrepio e as mãos ficaram geladas só de imaginar o pequeno Renato atravessando aquele perigoso semáforo com os carros avançando o sinal e freando bruscamente.
- Ah, meu Deus!  Que perigo! Imagine se lhe acontecesse alguma coisa! Dona Beth não ia me perdoar nunca mais - desabafou Naná.
- Renato, por favor, meu amorzinho, me conta como tudo aconteceu. Como você atravessou a avenida?

- Naná, eu não estava sozinho! Aquela moça me deu a mão e veio comigo até aqui na porta de casa. Foi ela quem tocou a campainha, porque eu não alcanço, né? - falou Renato, com toda a ingenuidade dos seus 4 aninhos.
- Que moça, Renato? Você falou com uma pessoa estranha? - perguntou Naná, ainda bastante desconfiada.

- Ela não era estranha não, Naná. Eu já vi aquela moça muitas vezes. Ela também me conhece . Ela já sabia até onde eu morava ... Eu nem precisei dizer! 
- Ah, minha Nossa Senhora! Quem terá sido essa mulher? - retrucou Naná.

Decidiu naquele momento ligar para Dona Beth, a mãe de Renato, que até aquele momento não estava sabendo de nada e também tinha que avisar à coordenação da escola que Renato já estava em casa.


Naná criou coragem, respirou fundo e falou tudo de uma vez:
- Alô, Dona Beth! Sou eu, Naná. Olha, estou ligando pra senhora para lhe contar o que aconteceu hoje. Renato voltou pra casa sozinho da escola. Eu fui buscá-lo, mas ele já tinha saído da escola. Não sei como passou pela portaria da escola.  Mas, graças a Deus, ele está em casa e tudo está bem.

Do outro lado da linha, Beth, assustada, nem sabia o que dizer. Ficou pálida, sem voz e sem ação. No mesmo instante em que recebia a notícia, sentiu o mundo desabar à sua frente, ficou sem chão. Sentiu um calafrio a percorrer-lhe todo o corpo e aos poucos a voz de Naná foi ficando cada vez mais distante...

Beth respirou fundo, recuperou o controle  e conseguiu responder rapidamente:
- Meu Deus! Naná, estou saindo agora. Daqui a pouco estarei aí. Cuida dele pra mim! Quando eu chegar aí a gente conversa melhor.

Minutos apos ter recebido a notícia, Beth ligou para seu esposo, Ricardo, para contar-lhe o que havia acontecido. Ele já estava sabendo, pois a coordenadora da escola já havia informado por telefone, e ele em seguida ligou para casa e falou com Naná.

A reação de Ricardo não foi outra, senão pegar o carro e ir correndo para casa.
Chegaram ao mesmo tempo, Ricardo e Beth, e foram direto até o quarto das crianças para ter a certeza de que eles estavam bem.

Renato brincava tranquilamente de videogame com Rogério, seu irmão. Já tinham tomado banho e aguardavam Naná aprontar o almoço.
As crianças ficaram alegres ao ver os pais chegarem em casa tão cedo.
Beth ficou emocionada ao vê-los bem. Abraçou e beijou cada um deles e  perguntou a Renato o que havia acontecido.

Ele largou o videogame e sentou-se na cama perto da mãe e começou a contar:
-Olha, mamãe, eu já sei que não devia ter voltado da escola sozinho, mas eu só queria chegar logo em casa... Ah! E, por favor, a senhora não precisa brigar com Naná, tá? Eu prometo que não faço mais isso.

Eu sei filho que Naná não teve culpa... Mas você não pode voltar sozinho... É muito perigoso! Lembra que a mamãe sempre lhe diz que você não deve falar com estranhos na rua? Tem muita gente por aí que faz maldade com crianças e, quando têm uma chance, roubam as crianças e as levam para longe. Por isso não queremos que você, nem Rogério, andem sozinhos pela rua, nem falem com estranhos...

- Mas mamãe, eu não voltei sozinho. eu já falei pra Naná. Eu conheço aquela moça e ela também me conhece. Ela sabia onde era a minha casa.
- E quem é essa moça, Renato? Você sabe o nome dela? Onde ela mora?
- Ah, mamãe! Eu não lembro o nome dela, mas eu conheço ela.

De repente,  Renato, pegou a mochila da escola e, ao ver a sua agenda, fez uma inesperada constatação:


- Olha, mamãe! Olha aqui! Essa foi a moça que me trouxe até aqui na minha casa - disse isso apontando para a imagem da santa que estava impressa na capa da agenda escolar dele.

Beth sentiu o sangue gelar e o chão se abrir embaixo dos seus pés. Sentiu uma tontura, como se fosse desmaiar.

- Meu filho, você tem certeza? A moça que lhe ajudou, que lhe trouxe até aqui parecia com essa santa?
- Tenho certeza, mamãe! Era ela, sim! Ela tem esse rosto, esse cabelo e esse sorriso assim bonitinho...

Diante daquela afirmação, Beth não teve dúvidas. Dentro do seu coração, a clara certeza:


Só um ser de luz 

poderia ter operado aquele milagre

 e conduzido Renato até sua casa,

 livrando-o de todo mal. 


Emocionada, abraçou Renato e chorou ainda mais. então, elevou o pensamento aos céus em agradecimento pela graça que lhe fora concedida.

Ricardo e Rogério, embora permanecessem em silêncio, presenciaram toda conversa e também ficaram emocionados.

Beth foi até a cozinha e abraçou Naná, pois sabia que ela não era culpada de nada, e que também sentiu toda a angústia durante o tempo em que ainda não tinha encontrado Renato.

No dia seguinte, Beth foi à escola conversar com a coordenadora para esclarecer o ocorrido e solicitar reforço na segurança, para evitar novos incidentes.
Diante de todo ocorrido, a irmã Socorro, a coordenadora, mostrou-se preocupada e compreensiva, acatando as queixas advindas daquela mãe. Por isso, prometeu rever os procedimentos de controle de entrada e saída de pessoas na escola e ainda redobrar os cuidados, conversando pessoalmente com os encarregados da segurança das portarias.
Como já era bastante íntima da coordenadora devido aos longos anos de convivência , Beth sentiu-se à vontade para compartilhar com a irmã Socorro sobre a conversa que teve com Renato e sobre o que ele lhe falou a respeito da santa. 
Embora a ocorrência demonstrasse falhas na segurança da escola, a freira sentiu-se feliz com o desfecho de tudo e disse:
- Crianças são seres abençoados, mesmo. Além disso, costumam falar a verdade e têm uma sintonia direta com as coisas de Deus. Nossa Senhora, mãe misericordiosa, não iria desamparar o seu filho, Beth. Agradeçamos por mais essa graça alcançada. Sua família é muito abençoada!
Depois dessa conversa, Beth foi  para casa sentindo-se agradecida e com seu coração em paz.

No domingo seguinte, fez questão de ir à missa e levar o pequeno Renato para agradecer à Nossa Senhora pela graça concedida. Durante a celebração, Beth esteve bastante emocionada, relembrando todos os fatos recém-ocorridos, e, embora tentasse disfarçar as lágrimas, o pequeno Renato percebeu e perguntou:
- Mamãe, por que você está chorando?
- Nada não, filho. Mamãe só veio agradecer à Nossa Senhora por ter cuidado de você e rezar para que ela esteja sempre guiando os seus passos.
O pequeno Renato, nessa hora, ergueu os olhos para a imagem da santa, que ficava na parte superior do altar, e,  inocentemente, mandou-lhe um beijo em agradecimento.






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Nos dias de hoje, é muito comum ouvirmos histórias aterrorizantes de crianças que são sequestradas e desaparecem do nada. Basta um piscar de olhos, um descuido, uma pequena distração e o pior pode acontecer. Sem dúvida, esse é um cenário que apavora e aflige o coração de toda mãe. Só o fato de mencionar este assunto, já nos transmite sentimentos indesejáveis de pânico e terror.
Também é verdade que toda mãe (ou pelo menos quase todas) dramatizam, exageram e sempre pensam na pior das possibilidades. É que não ter os filhos por perto é algo muito sofrido para uma mãe, quer sejam eles crianças ou não. O cordão umbilical é um elo que não se extingue com o corte na hora do nascimento; é um laço que une mãe e filho para sempre.

Aproveitando a época dos festejos natalinos e renovação de energias para a chegada de um novo ano, escolhi percorrer caminhos de fé e esperança, permeando as relações familiares e escolares, tão naturalmente como elas acontecem em nosso dia a dia, para evidenciar que as maiores riquezas de nossas vidas estão presentes em coisas simples, em momentos corriqueiros. Só precisamos observá-las de um outro modo, sob outro prisma, com o coração aberto.


Em momentos difíceis assim, é bom sentir a presença 
doce e acolhedora de uma mãe que, lá do alto, 
dispensa-nos toda sua luz e proteção, 
cuidando de nós e da nossa família.

Nossa Senhora, cuidai de nós!
Amém!  



P.S. O texto foi construído a partir de observações e vivências da vida real, entretanto, foram preservados os elementos de identificação. Agradeço imensamente sua paciência em ter lido até o final e gostaria de receber seu comentário, suas impressões sobre o que acabou de ler.
É importante que  histórias como essa possam abrir olhos e tocar corações de pessoas que acreditam, têm fé e esperança, pois a simplicidade e inocência de uma criança são ferramentas grandiosas para que o poder de Deus se faça presente em nossas vidas.
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2 comentários:

  1. Uau... Toda arrepiada e emocionada... Beijos e Feliz Ano Novo! Muita Paz, Muita Luz e Muito Amor em Jesus.

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    1. É bom quando conseguimos extrair de nossas vivências, lições que podem acrescentar ensinamentos e despertar emoções em outras pessoas. Obrigada pelo seu carinho! Felicidades mil pra vc, querida!

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