sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Que tipo de pai é o seu?


Não pense que vou consultar a minha bola de cristal para tentar adivinhar como é o seu pai. 
Na-na-ni-na-não!
Esse tipo de feitiço não é bem a minha praia!
Pra ser bem sincera, vou esperar que você me conte tudo... assim é bem mais legal!
Entretanto, para ir adiantando nosso papo, vou dar o passo inicial e revelar a você um pouquinho da maravilhosa pessoa que é o meu pai. Para inicio de conversa, vou logo avisando ...




... o feitiço de hoje é perfeito!


Sou a última de uma escadinha de cinco filhos. 
Nasci um pouco fora da programação dos meus pais.
Na verdade, fui uma espécie de "surpresinha do bem" (modéstia à parte) e aqui estou eu para contar de quem é a responsabilidade (ou pelo menos metade dela)!

O que dizer de um par de olhos esverdeados que já vem acumulando experiência de vida há 92 anos? 
Muita história pra contar e inúmeras lições a ensinar, isso é certeza!



Salve simpatia!

Esperto como ele só, meu pai tem olhos sagazes que observam tudo com muito cuidado e sabedoria; que se sensibilizam com o sofrimento alheio;  que estão sempre dispostos a ajudar;  que fazem vista grossa para as grandezas e riquezas ostentadas por quem quer que seja. Isso ele abomina!
Esse par de olhos gosta mesmo é das coisas simples, verdadeiras, duradouras. Gosta de contemplação e de natureza, gosta de plantar e colher, de construir e consertar  ferramentas e utensílios de casa, nada de desperdício!
Ele também adora viajar pelo mundo das palavras, sem sair do lugar. 
Admirador de extensas biografias e de boas histórias, meu pai costuma passar horas a fio com a atenção voltada para as páginas  (nem sempre brancas) dos seus bons e velhos amigos: os livros. Revistas e jornais também são muito bem-vindos, claro! Entre um livro e outro, ele recorre aos periódicos. Entretanto, engana-se quem pensa que ele lê apenas algumas reportagens ou as manchetes. Não! Ele faz a leitura completa: desde a  capa, contra-capa, anúncios, pesquisas, avisos ... Nada passa despercebido! Mas, pra falar a verdade, se deixar uma bula de remédio de bobeira, com certeza ele também vai ler!

Um verdadeiro leão devorador de palavras!


Bolo comemorativo dos 90 anos 

Bolo comemorativo dos 91 anos

Bolo comemorativo dos 92 anos


Ele é um paizão que sempre representou:

segurança,
disciplina,
orientação,
apoio,
atenção,
carinho,
zelo,
afeto,
amor.


Além disso, ele é super organizado, batalhador, questionador, ótimo argumentador, cidadão ...

E o que dizer mais?  Uma referência como pai, um excelente esposo, extremamente cuidadoso, carinhoso e amoroso com minha mãe. Um perfeito homem com H.


H. Medeiros





Passaria horas enumerando as características dele. São tantas as virtudes!
E esse pai tem defeitos? Sim, claro! Mas nada que chegue a comprometer uma personalidade tão especial assim ...
Ele é sempre o manda-chuva do pedaço; a última palavra é sempre a dele. Também é um pouquinho teimoso (um tantinho assim!), coisas de quem tem muita firmeza e autoconfiança, características marcantes de sua personalidade leonina, nascido a 4 de agosto.  
Deu pra entender o motivo do leão no bolo de aniversário dos 92 anos? 


Forte como um leão!

Por essas características, você pode imaginar que não é muito fácil convencê-lo de algo que não seja a ideia inicial dele .... É um pouco complicado, mas com jeitinho, a gente consegue!
Para quem, como eu, tem um referencial paterno desses, é impossível não concordar que ...


ser pai é uma árdua e bela missão!


A missão de guiar os passos dos filhos, de conduzir os destinos da família, conciliando as tarefas e responsabilidades com os prazeres e as alegrias de acompanhar, dia após dia o crescimento dos filhos. 
É ser o porto seguro e ser, ao mesmo tempo, aquele que norteia e dá as diretrizes a serem seguidas,  sabendo acolher nas horas difíceis e dolorosas, mas também sendo a pessoa que estimula e mostra o horizonte e o céu inteirinho a ser percorrido. 
O pai é também aquele que, embora lance os olhos no futuro, sabe exatamente a importância do primeiro passo na caminhada, e que cada meta deve ser planejada com os pés plantados ao solo, para que os olhos tenham firmeza para almejar e inspirar os passos certeiros que serão necessários rumo ao horizonte.

Bonito, não é? Aprendi com ele.

Bem, das coisas do cotidiano, guardo carinhosamente lições aprendidas com meu pai, que parecem simples, mas que, para mim, têm um significado enorme. Eis algumas:


Feira Livre


Quando eu era criança adorava ir à feira livre com ele. 
Ele tinha toda paciência de acompanhar meus passos miúdos, por entre vielas, escadarias e becos escorregadios. Ele sempre me dava um dinheirinho e me deixava escolher (e comprar) as frutas da estação que eu mais gostava, tipo: pitomba, azeitona, ingá, araçá, etc. Nessas compras, ele me ensinava a perguntar o preço das coisas, pagar e conferir o troco. Além disso, ele sempre me deixava comprar as quinquilharias que também eram vendidas na feira: bonecas de pano, vassourinhas de palha (para minha casa de bonecas), cofrinho de barro (tipo porquinho), etc. 
Para isso eu tinha uma sacolinha especial, onde, feliz da vida, eu ia acomodando minhas comprinhas.  Não via a hora de chegar logo em casa e mostrá-las para a minha mãe.


Fiscalização noturna


Lembro também que, todos os dias, antes de ir dormir, meu pai sempre se preocupava em conferir se todas as portas estavam  fechadas (e bem fechadas). Até hoje ele faz isso!
Do mesmo jeito, adentrava o quarto dos filhos para conferir se todos já estavam em suas camas devidamente cobertos e agasalhados. Muitas vezes, ainda nem estávamos dormindo, mas fechávamos os olhos, fingindo sono profundo, para que não tivéssemos que levar uma bronca.

Aventura de Jandira e Baratinha


Naquela época, não costumávamos fazer muitos passeios em família. A vida não se mostrava assim tão fácil. Entretanto, lembro de uns poucos passeios à praia, ao zoológico e de uma histórica viagem de carro, que reuniu toda família, partindo de Pernambuco até chegar a São Paulo.
Era o ano de 1970. Lá fomos nós sete: pai, mãe e cinco filhos,  trilhando as estradas desse Brasil afora, rumo a São Paulo, a bordo de:

  •  uma Ford Rural, ano 1965, pilotada por meu pai, e que era carinhosamente chamada de Jandira,  e de 

Olha Jandira, aí!

  • um VW Fusquinha 1200, ano 1965, mais conhecido por  Baratinha, que foi o primeiro carro do meu irmão mais velho, Décio.



Essa foto não é da Baratinha, mas têm alguma semelhança, pelo menos na cor ....

O motivo da viagem? Visitar parentes que residem lá em São Paulo.
Foi uma viagem pitoresca, que frequentemente é lembrada e comentada nas reuniões de família. Uma verdadeira aventura!  Infelizmente não temos registros fotográficos dessa viagem e eu tenho pouquíssimas recordações desse momento, pois tinha pouco mais de 5 anos.

Dentre as vagas lembranças, recordo do cuidado do meu pai com a segurança de todos, parando aqui e ali, para um descanso, um refresco, um lanche. Lembro da alegria de estarmos juntos e da folia em fazermos as refeições à beira da estrada e de dormirmos dentro do carro. 
Vale salientar que, naquela ocasião, as estradas não eram tão perigosas quanto hoje. Contávamos com a boa vontade e ajude de muitas pessoas, que ao longo da estrada, serviam de guias, dando-nos as informações necessárias sobre o caminho que nos levaria até o nosso destino.

Bicicleta (Não)  X  Cabelo Curto (Sim)

Como eu já disse, fui um ponto fora da curva. 
A vaga nº 5 da escadinha de filhos não estava programada para ser ocupada, mas desde que cheguei, sempre fui muito paparicada, pelos meus pais e pelos meus irmãos. Sabe como é, vida de caçula.
Isso tinha lá suas vantagens e desvantagens ...
Extremamente cuidadoso, meu pai sempre foi muito exigente e ciumento. 
Não me deixava brincar na rua ou na casa das minhas coleguinhas, também não me deixava ir aos passeios da escola.
Eu sonhava em ter uma bicicleta, mas esse sonho não se realizou, porque ele dizia que brincar na rua era coisa de menino. 
Às escondidas, tentei aprender a andar de bicicleta algumas vezes, mas não deu certo. Ganhei algumas marcas nas coxas, canelas arranhadas e nada mais. 
Resultado: até hoje não sei andar de bicicleta. Que vergonha!!!!
Meu pai também não queria que eu cortasse os cabelos. Durante toda minha infância eu usei um cabelão com  franja. Eu tinha a maior vontade de cortar os cabelos.
Um belo dia, quando eu tinha 12 anos, eu disse a ele que iria cortar o cabelo, e ele,desdenhando, disse que não se importaria. Eu não tive dúvidas, fui à casa da vizinha, que era cabeleireira, e pedi pra ela cortar os meus cabelos curtíssimos. Voltei pra casa toda feliz, e ele passou quase uma semana zangado comigo por causa do cabelo cortado.


A surpresa do vestibular

Meu pai sempre teve fama de durão. Tinha um semblante muito sério (tipo militar), mas, em casa, na intimidade, ele sempre foi uma “manteiga derretida”: muito carinhoso com todos os filhos. 
Com essa cara amarrada, ninguém imagina o quanto ele também é bem humorado e divertido.
Quando eu era adolescente, ele me fez uma grande surpresa. 
Quando passei no exame vestibular para a UFPE, curso de Administração, eu tinha apenas 15 anos, e ele, demonstrando toda satisfação e felicidade, cortou os cabelos, ou melhor, raspou, ficou praticamente carequinha, como se fosse, ele próprio, o mais novo calouro. 
Ele costumava dizer, que o seu maior desejo era ver todos os filhos formados, graduados e, sendo eu a filha mais nova, naquele momento o desejo dele estava próximo de se realizar, já que todos os meus irmãos já estavam formados ou quase isso.


Passei no vestibular! - 1981

Formatura, casamento e o "bendito" paletó

No dia da minha formatura, lá estava ele, orgulhosíssimo, embora não muito à vontade dentro de um paletó. Naquele momento ele fez questão de me dizer que estava muito feliz e realizado e que tinha a sensação de dever cumprido.
A educação dos filhos sempre foi prioridade para ele. Meu pai sempre fez todo esforço para proporcionar aos filhos a educação que, infelizmente, ele não pode ter, por ter enfrentado uma vida muito difícil, consequência de ter ficado órfão de pai ainda muito jovem. 
Por isso, nunca mediu esforços para que nós, filhos, pudéssemos concluir os estudos, ter uma graduação e ter uma boa formação profissional.




Graduação - Administração UFPE - 1985


No dia do meu casamento, lá estava ele alinhado, charmosíssimo, mas novamente engessado dentro do paletó. Cada vez que ele tinha que usar o bendito paletó era uma "novela"! 
Eu estava muito nervosa, pois não queria chegar atrasada à cerimônia, e ele, na maior tranquilidade (pelo menos aparentemente), saiu dirigindo de casa até a igreja, bem devagarinho, cumprimentando os vizinhos e todo orgulhoso por estar conduzindo a noiva no carro dele, claro!. Era um Chevrolet Marajó 1984, que, por sinal, é o mesmo que ele ainda dirige até os dias de hoje. Você acredita?



Meu casamento - 1989

Sou muito grata a Deus pelo pai maravilhoso que tenho!


Até os dias de hoje, tenho o meu pai como um grande companheiro, um verdadeiro amigão.

Eu sempre compartilhei com ele os meus assuntos pessoais e profissionais, os desafios, os perrengues e também as conquistas, as vitórias, que são também motivo de muita alegria para ele.

Nas andanças literárias, somos muito parecidos: ler é o nosso melhor passatempo. Fazemos isso de forma coordenada: um troca-troca de livros. Assim, compartilhamos os conteúdos e não nos falta assunto para longas e boas conversas. Uma delícia!
Adoro estar na companhia dele, presenciar o sorriso dele, aprender com ele sobre a vida, ouvir os conselhos, histórias e os causos de mil novecentos e bolinhas...
 Em cada história, são muitas as lições de amor!


Amo de paixão!







Moral da história:

Com amor, carinho e muita determinação, 

ele construiu uma família linda 

da qual muito me orgulho de fazer parte!



Família Medeiros



Deixo aqui o meu carinhoso abraço a todos que dedicaram um pouquinho do seu precioso tempo a essa leitura, especialmente, aos papais.

Que as histórias do meu pai, possam servir de exemplo e de inspiração, pois saibam que pequenos gestos de carinho e amor têm longo alcance, marcam profundamente e fazem toda diferença na vida de um filho, afinal, estão diretamente conectados ao coração.


Ah! Antes que eu esqueça, agora é a sua vez de contar, não é?
Sinta-se à vontade! O espaço dos comentários é todo seu!


Um beijo!




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12 comentários:

  1. Que lindo tia!!!! Não sabia do episódio da cabeça raspada pela conquista mútua. Muito legal! Realmente seu Brandinho é a melhor referência de Pai pra todos nós.

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    1. Ele é realmente surpreendente! E olha que ele mesmo tomou a iniciativa de chamar o fotógrafo para eternizar esse momento. Naquela época, dificilmente alguém tinha uma câmera fotográfica em casa ... Por essas e outras, sou fã dele e tenho orgulho de ser Medeiros! Beijos, Carolinda!

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  2. Oi Ildete, bt!
    Lendo essa bela homenagem do início ao fim, me senti amiga e fã do seu pai kkkk
    Infelizmente eu não tenho mais o meu pai, mas enxerguei muitas virtudes do seu pai, parecidas com as do meu.
    Parabéns pela homenagem!
    Mudando de assunto kkk
    Em relação a dúvida na medida dos ovos nas receitas, muitos culinaristas e chefs já passaram a usar os ovos pesados ( só exemplo, não sei se é essa a proporção: 100g de ovos ao invés de 2 ovos).
    Mudando de assunto novamente kkk
    Amei a sua visita e já fiquei como seguidora do seu blog, pois acredito que seja mais uma amizade especial que ganhei!
    Bjsssss e bjsss especiais p/esse pai maravilhoso

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    1. Que maravilha! Que bom que você se identificou com meu pai, que gostou do meu blog. Também fico muito feliz ao encontrar novas amizades, por isso, o prazer é todo meu em receber você aqui. Agradeço demais a dica culinária sobre os ovos nas receitas... Chegou a ver algum dos meus feitiços culinários? Tenho uma página aqui no blog só dedicada a eles ... Que possamos, então, nos encontrar em muitos outros momentos. Um grande abraço!

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  3. História muito linda que deve ser passada para os mais jovens perpetuar este sentimento da família.

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    1. E não é que essa foi uma das minhas intenções? kkk

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  4. comentário anterior feito por Edna(colega Ildete)

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    1. Obrigada, Edna! Valeu pela visita e pelo incentivo! bjs

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  5. Abençoado o teu paizinho, que Deus dê a ele mais trocentos anos de vida, sempre assim, cheio de alegria e de bondade. Acho que sou meio parecida com teu pai, nem bula de remédio me escapa. Também sou parecida com você - nunca aprendi a andar de bicicleta... Agora: já que você gosta tanto de ler, já leu Guerra de Tronos e Jogos Vorazes? O primeiro tem cenas pesadas, mas eu li todos pro meu marido e pros meus filhos, simplesmente pulando as partes feias. é uma série fantástica. O segundo (Jogos Vorazes) eu já li prá eles o primeiro, estamos adorando... quando eu era adolescente eu ia na Biblioteca pública do meu bairro a cada dois dias, pegava os três livros que me eram permitidos e os devorava - li tanta coisa boa, tanta porcaria... Acho que por isso ninguém queria me namorar, além de não ser muito bonita, ainda era esquisita... Mas ainda adoro ler...

    Beijos.

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  6. Rosa, querida! Você é ótima! Estou aqui dando risada com o seu comentário! Obrigada pelas doces palavras dirigidas ao meu paizinho. Amém!
    Obrigada também pela dica de livros. Esses eu ainda não li. Mas não faltará oportunidade, não é mesmo? Um beijo enorme! P.S.: Imagine o estrago que faríamos juntas: as duas tentando aprender a andar de bicicleta! kkkkkk

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  7. Amo essa família. Fizeram parte da minha história de vida. Jamais esquecerei de algumas noites que pernoitei na casa deles. Largava do escola as 22:00h e morava aquém da residência deles, no sítio "Pirauá" e meu pai pegava no sono ou então chovia muito e Ele não ía ao meu encontro, acabava tendo que dormir na casa de Sr. Brandinho e Dona Ziza. Muito grata por tudo.

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    1. Carminha, muito obrigada por compartilhar suas lembranças aqui. Tenha certeza que esse gesto de acolhimento e empatia dos meus pais em relação a você foi bastante espontâneo e reflete bem os valores que até hoje eles praticam e fazem questão de nos transmitir através do exemplo. Grande beijo pra você, querida!

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