Não era bem época de Natal, mas
tinha tudo pra ser ...

De repente, a campainha tocou ...
Naquele instante, Maria pensou o
quanto era inconveniente a campainha tocar justo naquela hora em que ela estava
tão atarefada. Largou a louça na pia, pegou uma toalha para enxugar as mãos, em seguida procurou as
chaves da casa que havia deixado sobre a mesa. Dirigiu-se ao portão de entrada da
casa. Ao olhar pelo olho mágico do portão, viu uma moça esguia, alta, feições delicadas, cabelos encaracolados, olhos cor de mel e pele bronzeada. Não a conhecia. Antes de abrir a porta, Maria perguntou quem
era e sobre o que se tratava. A moça respondeu que precisava de alguns minutos
da atenção dela para fazer uma pesquisa. Maria concordou e abriu a porta.
Com uma voz meiga e mansa, a moça
abriu um largo sorriso e disse:
- Bom dia, meu nome é Teresa! Gostaria de alguns minutos de sua atenção para fazer uma pesquisa escolar sobre menores carentes e a convivência social aqui no seu bairro. Pode ser?
- Bom dia, meu nome é Teresa! Gostaria de alguns minutos de sua atenção para fazer uma pesquisa escolar sobre menores carentes e a convivência social aqui no seu bairro. Pode ser?
Maria respondeu que estava bastante
ocupada e que responderia às perguntas se ela prometesse ser bastante rápida. Teresa concordou que seria breve.
Então, ali mesmo no portão Teresa
pegou um questionário que já estava posicionado na prancheta e começou a fazer as
perguntas.
A princípio, as perguntas referiam-se
à identificação do entrevistado: nome, idade, escolaridade, estado civil, número de filhos, tipo de residência, etc.
Depois vieram as perguntas sobre o bairro: há quanto tempo residia no local, se
conhecia ou tinha contato com os vizinhos, se costumava ver mendigos ou pedintes
pelas ruas próximas, se havia policiamento nas redondezas, se já houve algum
problema de violência na vizinhança, quais as ações de melhoria que gostaria de
ver implantadas no bairro, entre outras.
A essa altura Maria já estava um
tanto quanto intrigada com aquele interrogatório todo. Afinal, o tempo estava passando...
Como se quisesse dividir aquele momento com alguém, Maria olhava na direção da rua, querendo ver se havia mais alguém fazendo aquele tipo de pesquisa nas casas vizinhas. Contudo a rua estava totalmente deserta, embora fosse uma linda e ensolarada manhã de sábado.
Como se quisesse dividir aquele momento com alguém, Maria olhava na direção da rua, querendo ver se havia mais alguém fazendo aquele tipo de pesquisa nas casas vizinhas. Contudo a rua estava totalmente deserta, embora fosse uma linda e ensolarada manhã de sábado.
Dando continuidade à pesquisa, Teresa começou a terceira etapa de perguntas, que eram específicas sobre menores infratores. Teresa quis
saber se Maria já foi vítima de algum assalto ou de algum episódio envolvendo menores infratores. Se conhecia algum menor de rua, que tivesse sido vítima de violência
doméstica, ou viciado em drogas, alcoolismo, etc. Quis saber ainda qual a atitude de Maria frente a esses problemas sociais, se procuraria ajudar de alguma forma, ou se denunciaria à polícia.
Cada vez mais Maria ficava
assustada com aquelas perguntas. Chegou a pensar que tudo aquilo poderia ser parte de um golpe ou
um assalto. Lembrou-se que estava sozinha em casa com as crianças em casa e sentiu um pressentimento horrível. No
peito, seu coração estava disparado, quase saindo pela boca.
Na tentativa de encerrar aquela
conversa o mais rápido possível, Maria resolver apressar para que Teresa
terminasse logo a entrevista e meio sem jeito, ela disse:
- Teresa, me desculpe, mas eu estou realmente muito ocupada e gostaria que você terminasse logo com isso.
- Teresa, me desculpe, mas eu estou realmente muito ocupada e gostaria que você terminasse logo com isso.
Teresa, com toda calma e tranquilidade,
respondeu-lhe:
- Já estou quase acabando, Dona Maria. Preciso apenas fazer uma última pergunta...
- Tudo bem, por favor, seja breve - falou Maria em concordância.
- Já estou quase acabando, Dona Maria. Preciso apenas fazer uma última pergunta...
- Tudo bem, por favor, seja breve - falou Maria em concordância.
Então Teresa baixou a prancheta e
perguntou:
- Dona Maria, se a senhora encontrasse agora com uma criança de rua, a senhora seria capaz de lhe dar um abraço?
Maria estranhou um pouco a pergunta e respondeu que sim.
Naquele instante, Teresa olhou diretamente nos olhos de Maria, e continuou:
- Então a senhora pode me dar um abraço?
- Dona Maria, se a senhora encontrasse agora com uma criança de rua, a senhora seria capaz de lhe dar um abraço?
Maria estranhou um pouco a pergunta e respondeu que sim.
Naquele instante, Teresa olhou diretamente nos olhos de Maria, e continuou:
- Então a senhora pode me dar um abraço?
Maria sentiu um
arrepio percorrer-lhe todo o corpo e, mesmo sem entender o que estava
ocorrendo, abriu os braços e acolheu Teresa num fraternal abraço.
Parecia uma eternidade...
Parecia uma eternidade...
Ao término do abraço, Teresa
falou:
- A senhora acaba de abraçar uma pessoa que já foi uma criança de rua.
- A senhora acaba de abraçar uma pessoa que já foi uma criança de rua.
Em seguida, com a voz embargada, Teresa
começou a agradecer. Disse que pediu esse abraço porque tinha se sentido
acolhida por Maria; que tinha recebido uma atenção especial e que, por isso, estava muito feliz.
Disse ainda que já estava acostumada a receber "nãos" por onde passava e que normalmente as pessoas não querem receber a visita dela, nem responder à pesquisa. Continuando a conversa, agora com a voz menos trêmula, contou que agora estava com 17 anos e
10 meses; tinha sido uma criança de rua, fugiu de casa por maus tratos desde os
9 anos de idade e conheceu nas ruas todo
tipo de violência, drogas, prostituição.
Disse também que, milagrosamente, aos 12 anos, foi acolhida por uma instituição que abriga menores desamparados em Arapiraca, Alagoas, onde recebeu, abrigo, assistência, educação e lá permanecia até aquela data.
Entretanto, infelizmente, com a proximidade dos 18 anos, ela teria que deixar a instituição, para dar lugar a outras crianças também desamparadas.
Disse também que, milagrosamente, aos 12 anos, foi acolhida por uma instituição que abriga menores desamparados em Arapiraca, Alagoas, onde recebeu, abrigo, assistência, educação e lá permanecia até aquela data.
Entretanto, infelizmente, com a proximidade dos 18 anos, ela teria que deixar a instituição, para dar lugar a outras crianças também desamparadas.
Maria, estava visivelmente emocionada
com aquele desfecho inesperado.
Sem saber o que dizer, sem encontrar as palavras certas para continuar a conversa, perguntou qual era o nome da instituição lá de Arapiraca. Teresa lhe respondeu, mas Maria, com a cabeça em órbita, não conseguiu absorver a resposta ... apenas assimilou que a instituição tinha o nome de uma santa ... Santa Gertrudes, Santa Bárbara, Santa Emília, algo assim.
Sem saber o que dizer, sem encontrar as palavras certas para continuar a conversa, perguntou qual era o nome da instituição lá de Arapiraca. Teresa lhe respondeu, mas Maria, com a cabeça em órbita, não conseguiu absorver a resposta ... apenas assimilou que a instituição tinha o nome de uma santa ... Santa Gertrudes, Santa Bárbara, Santa Emília, algo assim.
Maria então perguntou:
- E quando você completar os 18 anos, Teresa, o que vai fazer?”
Teresa respondeu que estava ali, justamente
tentando uma saída para essa situação...- E quando você completar os 18 anos, Teresa, o que vai fazer?”
- Meu Deus! Ela vai pedir pra ficar aqui na minha casa! O que vou fazer? - essa era a pergunta que tomava por completo todos os pensamentos de Maria naquele momento....
Então,Teresa explicou que naquele dia ela tinha vindo de
Arapiraca numa van, com outras meninas que estão na mesma situação que ela, sob os cuidados dos supervisores da instituição. A missão desse grupo de adolescentes era
fazer um trabalho de pesquisa com os moradores da localidade, divulgar a
instituição e cadastrar pessoas, famílias que pudessem ajudar na manutenção
delas lá na instituição; uma espécie de apadrinhamento.
- De que forma? - Maria perguntou.
Teresa explicou que seria uma
espécie de adoção à distância, onde a família contribuiria com uma certa quantia (cerca de um salário mínimo) para
manter o adolescente (maior de 18 anos) nessa instituição. A quantia estipulada
seria o suficiente para custear as
despesas por 4 meses, e poderia ser paga em parcelas, através de boletos, que
seriam enviados diretamente da instituição para o endereço da pessoa. Para apadrinhar uma criança, a pessoa assinaria
um termo de compromisso e receberia um brinde: uma coleção de livros escolares e mapas.
Maria explicou a Teresa que infelizmente não
poderia contribuir com aquele valor, porém gostaria de ajudá-la de alguma
forma. Pediu para Teresa aguardar um pouco
e entrou para ir buscar algum dinheiro.
Totalmente descontrolada, Maria
fechou o portão, deixando Teresa ali de pé do lado de fora da casa. Entrou em
casa correndo para pegar o dinheiro, mas estava tão desconsertada que não
sabia nem para onde ir. Ficou rodopiando pela casa, sem direção, até que sentou
no sofá e começou a chorar. Era um misto de medo, emoção, surpresa, ansiedade...
Passaram-se alguns instantes,
minutos talvez, até que ela retomasse a consciência do que teria que fazer.
Então pegou o dinheiro que encontrou em sua bolsa, cerca de 20 e poucos reais, e juntou alguns vales-refeição e correu em
direção ao portão.
Lá estava Teresa aguardando, com o mesmo semblante calmo e sereno.
Lá estava Teresa aguardando, com o mesmo semblante calmo e sereno.
Maria entregou o dinheiro e os
vales-refeição para Teresa, dizendo:
- Teresa, já que não posso contribuir com a sua permanência na sua instituição, gostaria de te dar esse dinheiro, pelo menos para te ajudar com as despesas de refeição.
- Teresa, já que não posso contribuir com a sua permanência na sua instituição, gostaria de te dar esse dinheiro, pelo menos para te ajudar com as despesas de refeição.
Surpreendentemente, Teresa pegou
as mãos de Maria e fechou-as, sem pegar o dinheiro. Agradeceu mais uma vez e
disse que não poderia aceitar o dinheiro.
Sem entender, Maria quis saber o
porquê. Teresa explicou que, por orientação dos supervisores, ela e as demais
companheiras não poderiam receber dinheiro, nem qualquer outro tipo de valor,
para não correr o risco de voltarem a se drogar. Por isso toda ajuda conseguida
seria feita através do cadastro e o pagamento seria feito via boleto bancário, diretamente com a
instituição.
- Então, Teresa, receba
pelo menos os vales-refeição, porque assim você poderá usá-los para almoçar
numa padaria ou lanchonete aqui perto - insistiu Maria.
Novamente Teresa abriu um
sorriso, agradeceu e disse que não poderia receber, mesmo. Pediu desculpas e
disse para Maria não se preocupar, que ela compreendia sua intenção em ajudar e que por isso já
estava imensamente agradecida por toda atenção que lhe foi dedicada. Disse ainda que aquele momento estaria marcado para sempre em sua vida.
Meio desconsertada, Maria resolveu
não mais insistir e despediu-se de
Teresa com um aperto de mãos. Entrou, e fechou o portão atrás de si.
Em estado de choque e muito abalada
com tudo que tinha ocorrido, Maria sentou ali mesmo no chão e chorou. Ficou se
culpando por não poder ajudar Teresa com o apadrinhamento; por ter
pensado que poderia ser um golpe ou um assalto; ficou querendo entender porque
Teresa havia recusado o dinheiro...
Afinal, se
fosse um golpe desses que se vê por aí, Teresa teria pego o dinheiro e pronto.
Mas, não! Ela era diferente! Havia algo diferente!
Maria começou a se questionar se
aquilo tudo teria mesmo acontecido, se Teresa era uma pessoa de verdade, ou teria sido fruto de sua imaginação... Então decidiu abrir o portão e ver se ainda havia sinais
dela por ali. De um lado para outro da rua, não havia uma única pessoa. A rua
continuava totalmente deserta e nem sinal de Teresa.
- Havia transcorrido tão pouco tempo desde o momento em que ela foi embora... como ela pode ter sumido assim? E se Teresa for um anjo? Sim! Ela pode ser um anjo que bateu à minha porta! Ela parecia mesmo um anjo: aquela voz mansa, aquele jeito calmo, aquele semblante inabalável ... Ela não trazia na face todo aquele sofrimento que contou ... Ela parecia ser superior a tudo! - Assim estava Maria, perdida em seus pensamentos.
- Havia transcorrido tão pouco tempo desde o momento em que ela foi embora... como ela pode ter sumido assim? E se Teresa for um anjo? Sim! Ela pode ser um anjo que bateu à minha porta! Ela parecia mesmo um anjo: aquela voz mansa, aquele jeito calmo, aquele semblante inabalável ... Ela não trazia na face todo aquele sofrimento que contou ... Ela parecia ser superior a tudo! - Assim estava Maria, perdida em seus pensamentos.
Maria lembrou-se do abraço, do
momento exato em que seus olhares se cruzaram e sentiu de novo o mesmo arrepio
... uma sensação inexplicável. E aí lhe veio a certeza de que Teresa existia de
verdade.
- No momento do abraço, eu pude sentir que ela era uma pessoa de verdade, não era fruto da minha imaginação - pensava Maria.
- No momento do abraço, eu pude sentir que ela era uma pessoa de verdade, não era fruto da minha imaginação - pensava Maria.
Entrou em casa chorando e decidiu
que tinha que dividir aquela história com alguém... Pegou o telefone e começou a
discar um número qualquer. Não sabia para quem estava ligando. Desligou o
telefone e procurou se acalmar. Foi até a cozinha, tomou um copo d'água. Pegou o
telefone novamente e resolveu ligar para o seu pai, na intenção de ouvir
conselhos e dirimir as dúvidas que lhe torturavam os pensamentos.
Pacientemente, Seu João, o pai de Maria, ouviu toda a história e tranquilizou-a dizendo que, qualquer que tenha sido o
propósito dessa vivência, Maria tinha se comportado da melhor maneira possível:
de coração aberto. Por isso, não deveria temer maldades ou trapaças de
pessoas mal intencionadas, porque Deus estaria no comando de tudo. Deus foi
testemunha de que Maria procurou ajudar Teresa, de acordo com suas possibilidades.
- Se tudo que ocorreu foi uma espécie de provação, Maria, você está mais do que aprovada aos olhos de Deus !- disse Seu João, tentando tranquilizá-la.
- Se tudo que ocorreu foi uma espécie de provação, Maria, você está mais do que aprovada aos olhos de Deus !- disse Seu João, tentando tranquilizá-la.
Ouvir essas palavras do seu pai, fez com que
Maria colocasse seus pensamentos em ordem, mas não a
fez esquecer um só minuto de tudo o que havia vivenciado.
Ao longo do dia, comentou o episódio com o esposo e à noite teve sonhos agitados, onde o semblante de Teresa sempre aparecia.
O final de semana não foi mais o mesmo depois disso ...
Ao longo do dia, comentou o episódio com o esposo e à noite teve sonhos agitados, onde o semblante de Teresa sempre aparecia.
O final de semana não foi mais o mesmo depois disso ...
Na segunda-feira, foi ao trabalho
e tentou concentrar-se em sua rotina. Na hora do almoço, foi ao shopping e almoçou em companhia de sua grande
amiga, Alice, com quem tem grande afinidade.
Durante a conversa, Maria não resistiu e contou à amiga o que lhe afligia
desde o último sábado. A cada trecho da conversa, Alice ficava mais e mais
impressionada. Estavam em um restaurante chinês,
desses que servem uns biscoitinhos como sobremesa. Ao final da refeição, ambas comeram os
biscoitinhos e Maria resolveu abrir a mensagem que estava guardadinha dentro do biscoitinho,
que dizia assim:
“Um estranho baterá à sua porta e fará uma grande revelação
para sua vida”.
Depois de ter ouvido toda a
história e naquele momento ter compartilhado essa mensagem, Alice ficou bastante
comovida e confessou também ter sentido um arrepio dentro da alma.
- Não é possível, Maria! isso só pode ser um aviso! - disse Alice, bastante emocionada.
- Não é possível, Maria! isso só pode ser um aviso! - disse Alice, bastante emocionada.
Com lágrimas nos olhos, as duas amigas abraçaram-se e tiveram a mesma certeza:
Teresa foi um anjo que visitou e abençoou a vida de Maria.
********* FELIZ NATAL! ***********
Para você que conseguiu ler a história até o final, gostaria de dizer que, com exceção dos nomes dos personagens, tudo mais é verdadeiro. Eu sou a Maria dessa história.
O mais importante dessa vivência foi perceber que no meio de toda correria do dia-a-dia, Deus encontra formas surpreendentes de marcar presença em nossa vida.
É como Jesus, que renasce todos os dias e, em especial em todos os "dezembros", para nos guiar pelos caminhos de um novo ano. Oportunidade de renovação, que nos possibilita repensar nossas atitudes para recomeçar a caminhada de outra forma, de um jeito mais humano, mais fraterno.
O anjo chamado "Teresa" me fez perceber o quanto é importante dedicar nosso tempo ao nosso semelhante... Me fez experimentar emoções muito intensas e contraditórias, me fez agir com toda humanidade: ora temendo a situação, ora deixando-me seduzir por aquela figura adorável de voz mansa e absolutamente envolvente.
Claro que não alcanço todos os propósitos nessa vivência! Nem preciso disso para acreditar que foi mágica e especial! Foram muitas perguntas, passaram-se 20 ou 30 minutos de conversa ... talvez até mais. Porém, aquele abraço eu vou guardar para sempre. O momento da recusa do dinheiro, talvez tenha sido o mais surpreendente. Foi o momento em que todo e qualquer julgamento de valor que eu pudesse ter imaginado, veio por terra. Foi naquele instante que "Teresa" mostrou sua verdadeira face, e me desmontou completamente.
A despedida seca, rápida e o súbito desaparecimento me deixaram absolutamente perturbada. Aquela sensação de algo que nos escorre pelos dedos e que não se consegue reter, por mais que essa fosse a minha vontade...
A mensagem do biscoitinho da sorte foi a estrelinha que faltava na minha árvore de Natal. Algo que deu um arremate precioso, deu um sentido à toda história.
Por tudo aqui relatado, de coração aberto, desejo que você tenha a oportunidade de experimentar algo parecido algum dia e, ainda que não seja assim, que você se permita receber a presença de Deus em sua vida!
Carinhosamente, desejo a você um Natal de muita luz!
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Vou adorar saber sua opinião e um algo mais sobre você.Beijos
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Seu blog está tão lindo!!!!!!!!!! Assim, como você é: linda!!!!!!!!!! A estória é realmente comovente e você merece tudo de bom por ser esta pessoa tão especial......Beijos....
ResponderExcluirDeixa eu descobrir quem é...é você, Rê? hahahaha... Se você não me fala, iria ficar difícil descobrir... difícil, mas não impossível, para mim que sou bruxinha, né? Obrigada por tudo! Um beijo
ExcluirDete,
ResponderExcluirLindo mesmo!!! Deus é divino não é! que sorte a sua mesmo que você não dissesse já senti e tinha certeza que Maria era você.
feliz natal e um ano novo abençoado para você e toda a sua familia linda!
Eta, Déa, me denunciei de cara, não foi? kkkkk Obrigada pelo carinho! Feliz Natal pra você também,amiga!
ExcluirNão sei pq tive a impressão, no início do texto, que "Maria" era na verdade Ildete... Tia, linda história. Deus sempre arruma um jeitinho de nos mostrar o que Ele quer, e sua reflexão diante de tudo certamente foi o mais importante p Ele. Que Deus a abençôe sempre. Tenha um Natal Iluminado. Beijos, Débora
ResponderExcluirÉ verdade, Débora! Como aconteceu comigo, pode acontecer com qualquer pessoa... basta deixar a porta do coração sempre aberta! Obrigada por marcar presença mais uma vez, minha linda! bjs
ExcluirDete,
ResponderExcluirQue Lindo! Tinha que ser você mesma, para poder contar com todos esses detalhes, toda essa emoção e com todo seu carinho. Mim emocionei rsrsrsrs. Foi maravilhoso mesmo esse seu encontro. Beijos e que Deus continue te iluminando. Márcia
Que assim seja, Marcinha! Fico feliz por ter conseguido fazer chegar até você a emoção dessa vivência. Obrigada pelo carinho! bjs
ExcluirIldete, algo semelhante aconteceu comigo, só que não tive tempo mesmo de ficar conversando, pois minha Juju tinha 2 meses e a pessoa era uma senhora para pregar a palavra de Deus. Sei que a palavra de Deus é bem-vinda sempre, mas há ocasiões em que fica difícil parar e ouvir. Sei também que às vezes as pessoas estão tão frágeis, precisando somente de atenção e uma pessoa para desabafar. É que quando estamos envolvidos em uma situação embaraçada não percebemos essa carência. O que é uma falha nossa, ou seja, podemos nomear de "Egoísmo". É engraçado que na época de Natal ficamos mais reflexivos, pois é tempo de renovação. Na prática, comumente em nosso dia-a-dia tão corrido, às vezes deixamos de praticar esse ato de compaixão pelo próximo. Não que sejamos más ou frios, pois há momentos em nossas vidas em que praticamos o bem, a caridade, os ensinamentos de Jesus. Um feliz Natal e um excelente Ano Novo para você e sua Família. Beijos, Daniella Teixeira.
ResponderExcluirDani, realmente não é fácil... Como relatei fiquei tão dividida, tive tanto medo, não sabia se estava agindo certo ... porém, acho que o mais importante é aprender com as pequenas ações que praticamos no dia-a-dia. Como você falou, a época da Natal é mágica e a sensibilidade das pessoas fica mais em evidência. Então, que todos nós possamos pensar mais no assunto, para construirmos dias melhores. Beijos pra vc!
Excluirgente do céu,muito forte.coisas que acotecem e nos deixam marcas.durante a leitura senti o coraçao bater forte e diante as açoes das personagens,como leitora pude sentir o real valor das coisas.o abraço do anjo!lindo.
ResponderExcluirUm abraço que mudou tudo... Foi uma grande emoção,mesmo! O coração resistiu bravamente, mas as pernas, confesso, ficaram fracas. Obrigada por externar sua opinião aquimais uma vez, Jana!
ExcluirDete, só quem te conhece sabe da pureza de tua alma. por vc. manter a mente aberta, é que reconhece algo assim. deus e os Anjos do bem que conmtinue te abençoando junto com sua família. Um abraço
ResponderExcluirNoemia.
Oh, amiga! Sinto-me lisonjeada! Nem sei se mereço tanto... mas, de coração, agradeço! Um beijo pra você!
ExcluirBarbosa.
ResponderExcluirDete, muito lindo adoreei.
Obrigado,um abraço e feliz natal.
Obrigada pela visita, Barbosa! A você e todos da família, um excelente Natal!
ExcluirMuito lindo o texto tia.
ResponderExcluirBeijos, Guilherme.
Obrigada, Gui! Que bom receber sua visita e seu comentário! bjs
ExcluirLi há pouco tempo esta história e, apesar de não gostar de Natal, achei linda. Não guardei o nome do autor mas agora visitando o BLOG vi que é sua. Parabéns, é muito bem escrita e interessante.
ResponderExcluirVi que é de Pernambuco e tenho em minhas listas um escritor seu conterrâneo Beto Acioli, procure-o pois é gente de primeira. No seu Blog eu não vi onde faz login para ser membro. Um abraço, Stenio.
Obrigada Stenio. Como eu disse no texto, a vivência ocorreu em setembro de um ano que já nem lembro mais, não foi exatamente no Natal. Aí, quando escrevi aqui no blog, estava próximo do Natal, juntei as duas coisas. Mas pra mim, é uma mensagem atemporal. Agradeço também a dica do escritor Beto Acioli. Não o conheço, mas vou buscar conhecê-lo. Ficarei feliz em recebê-lo como membro do blog. O acesso está lá na página principal, na coluna do lado direito, após a lista de textos mais visitados, tem um link para o Clube de Feitiços do Bem. kkkk Seja bem-vindo!
ExcluirParabéns pelo belíssimo blog e pelos textos nele publicados.
ExcluirGrato ao amigo Stenio Luz pela menção de meu nome.
Possuo alguns blogs onde publico meus textos, mas tos, encontram-se fechados temporariamente.
Seguindo-te!
Abraço!
Que bons ventos te trazem, Beto! Obrigada pela visita e pelo generoso comentário. Gostaria de conhecer também os teus blogs. Avise-me quando estiverem reabertos à visitação.
ExcluirUm grande abraço!
Realmente muto linda essa história, me prendeu do começo ao fim. Mas confesso que torci por um reencontro, torci prá Teresa ser de carne e osso e Maria reencontrá-la... Parabéns, você escreve muito bem. Beijos!
ResponderExcluirRosa, talvez se fosse ficcção, eu teria planejado esse reencontro... Mas, como eu contei, ela sumiu de repente. E eu fiquei ali, sem ação.
ExcluirLembro demais do semblante dela e do abraço até hoje ... Se fechar os olhos, consigo revivê-lo. Quem sabe um dia terei a felicidade de encontrá-la novamente. A você, obrigada pelo carinho e por mais essa visitinha... Volte sempre! bjs