Um ano de Feitiços do Bem

Oi, gente!

Há um ano tive a FELIZ ideia de criar este blog.
Uma ideia que surgiu repentinamente, inspirada na forma inteligente e contagiante de escrita, que passei a acompanhar em alguns blogs que existem por aí.

O blog "Como escrever" de Bruno Grunig, foi o cogumelo que faltava à minha poção mágica de encorajamento! hahahaha
Então, confabulando com os meus meu botões, pensei ...

"Parece fácil, parece legal e divertido ... 

É isso! Por que não? 

Vou criar um blog, sim!"

E assim surgiu o Feitiços do Bem. E, se é fruto da inspiração de uma bruxinha como eu, não poderia ter outro nome!

Na verdade, sempre gostei de escrever, sempre tive certa facilidade com as palavras, então, percebi que tinha (e ainda tenho, graças a Deus!) um monte de coisas e ideias para contar.
Percebi,  também, que não preciso de muito esforço para desenvolver os muitos temas que bailam em minha cabeça. Basta um bom motivo, uma boa ideia, até mesmo alguma inquietação (sabe aquela pedrinha no sapato?), um pouco de tempo livre, algumas horinhas de tranquilidade e introspecção e, assim, as palavras começam a saltitar em minha mente. E quando começo, não quero mais parar! Quando percebo, já estou flutuando na madrugada.

Tenho um prazer enorme em poder extravasar sentimentos, compartilhar pensamentos, porque as ideias quando expostas vão crescendo, vão tomando novas formas, inusitadas, inimagináveis e, de repente, transformam-se em algo infinitamente melhor do que o inicialmente pensado.

Essa é a grande mágica:

As palavras são sementes que crescem, florescem e frutificam, 

desde que sejam regadas com novos olhares e

 cultivadas com o desejo de descobrir 

novas combinações e significados.

Claro que não tive (nem tenho!) a pretensão de agradar a todos com meus textos.

Escrevo sobre temas que me agradam, sobre coisas que julgo importantes, e, sem maiores preocupações, deixo a magia acontecer.
É bem verdade que encontrar pessoas especiais, que sintonizam a mesma frequência, faz o "feitiço" ficar muito mais interessante.

Ao ler os meus textos, as pessoas, que já me conhecem pessoalmente, costumam associá-los ao meu jeito de ser, às minhas atitudes. Não tem jeito! Tudo que escrevo tem a minha cara, mesmo!

Às vezes, loira, 

às vezes, ruiva, 

às vezes,  morena , 

mas sou eu!

Não me imagino escrevendo algo que não seja parecido comigo. Gosto muito de registrar minhas impressões, deixar a minha marquinha no caminho que estou trilhando.

Admiro e respeito pessoas que escrevem e mergulham fundo em outros mundos, outros universos e conseguem imprimir diferentes modos de pensar e agir em suas histórias, seus personagens...

Quem sabe um dia também me aventuro pelos caminhos da ficção. Será um exercício no mínimo, diferente, pra não dizer árduo!

Enquanto esse dia não vem, fico aqui pensando nas velhas estórias e lendas de princesas e  bruxas ... Posso até  imaginar a cena em que um velho livro empoeirado, esquecido numa gaveta, guarda ali, por anos e anos, seus ensinamentos e, só chega a cumprir sua missão de transmitir ensinamentos, quando o destino fornece uma ajudinha, coloca um desavisado e possível leitor naquela rota. Então, como por encanto, uma força mágica, encoraja-o a abrir a gaveta, encontrar o livro e se aventurar a percorrer os caminhos das palavras que lá estão repousando há anos ...

Era assim que acontecia a magia da transmissão do conhecimento em outros tempos, como  uma genial obra do acaso e do destino, que lentamente se encarregavam de unir livro e leitor.

Hoje, estou aqui, escrevendo em meu pequeno mundo, e com um simples "clic", posso tornar meu texto disponível para milhões de possíveis leitores. Quanta diferença!  E, assim como eu, milhões de pessoas também estão por aí, nesse grande mundo cibernético, espalhando seus pensamentos, suas ideias, suas produções literárias. Tem para todo gosto!

Uma das principais diferenças entre o mundo de outrora e o de hoje é a velocidade, que está impregnada em todas as coisas, em todas as pessoas. Parece que o mundo está com o pé no acelerador!

Hoje, o grande desafio é fazer as pessoas pararem um pouco para prestar atenção às coisas, às outras pessoas em seu entorno e (pasme!) prestar atenção a si mesmas.

Como já estive comentando outro dia aqui no blog, um dos grandes desafios da humanidade atualmente tem sido fazer escolhas ( A árvore das escolhas, lembra?), porque há uma enormidade de possibilidades e, se de um lado isso facilita, visto de uma outra perspectiva, pode ser algo que dificulta muito. Afinal, cada vez mais, é preciso exercitar nossa capacidade de análise e síntese, o que significa também gastar mais tempo, ter maior disponibilidade para selecionar as coisas, os assuntos, as pessoas que devem fazer parte da nossa história de vida; o que requer, no mínimo, um pouco mais de calma, paciência e foco.

É preciso desenvolver a capacidade de selecionar 

as coisas significantes e aprender uma liçãozinha básica: 

quantidade não é qualidade.

Imagine, nesse turbilhão que é a vida moderna, onde é que está situada a disponibilidade para se ler um texto  (além do título), uma notícia  (além da manchete), um livro (além da capa)?
Para muitos, isso é perda de tempo. Mas, nem tudo está perdido! hahahaha

Ainda bem que ainda há pessoas que gostam de ler (da orelha do livro, às propagandas das revistas e até às bula de remédio); pessoas que têm sede de conhecimento e que ainda encontram nas produções literárias um grande motivo para buscar conhecimento e encontrar prazer e felicidade.

Além de todos essas lições que pude aprender com o meu blog, não posso deixar de pontuar que também estou fazendo história: estou registrando meus escritos, estou organizando meus pensamentos e disponibilizando minhas ideias numa grande vitrine, para que muitos possam visitá-la, sempre que tiverem vontade e, ainda, disseminarem por entre amigos, se assim o desejarem.

Esse longo alcance também é algo fascinante.

É muito bom bom saber que nessa jornada de 365 do Feitiços do Bem, recebi a visita e o carinho de muitos amigos de longas datas, fiz novas amizades, encontrei muitas pessoas especiais que curtiram os meus textos, que viajaram através dos meus delírios de bruxinha e que fizeram a gentileza de me apresentar a outros amigos, a outros blogs. Enfim,

um círculo pra lá de virtuoso!

Por isso, vem muito mais por aí!

Tenho muito a agradecer a oportunidade de aprender mais a cada dia, de espalhar boas energias e colher frutos de sementes que estão sendo plantadas com o coração.

Agora, responda-me :

Você acha que eu seria uma bruxinha tão antiquada 

a ponto de deixar meus escritos mofarem numa gaveta 

por milênios sem fim? 

Claro que não! Sou modernidade pura!

Obrigada pelo seu carinho!
Fui!

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